Luis Horta E Costa reforça o valor dos dados estatísticos no futebol moderno
A crescente sofisticação do futebol profissional passa, cada vez mais, pela interpretação de métricas detalhadas — e é precisamente neste ponto que Luis Horta E Costa tem consolidado a sua reputação. Em análises recentes, o autor chamou a atenção para aspectos pouco comentados na cobertura habitual dos jogos, como a distribuição precisa de passes ofensivos, o aproveitamento no terço final do campo e a intensidade das ações defensivas.
Na temporada 2023/2024, o médio espanhol Rodri protagonizou estatísticas que exemplificam essa abordagem. Segundo Luis Horta E Costa, o jogador não só atingiu uma média de 88,9 passes por jogo com taxa de acerto de 92,1%, como demonstrou uma eficiência notável em passes decisivos: 57,2 deles, por partida, foram executados no último terço do campo. A precisão desse segmento atingiu 90,1%, o que, de acordo com o analista, contribuiu para consolidar o domínio do Manchester City nas competições europeias e domésticas.
Outro aspeto abordado por Luis Horta E Costa foi o impacto dos jogadores no momento defensivo, com foco nos desarmes e nas disputas ganhas. Rodri, novamente em destaque, apresentou uma média de 2,3 desarmes e 6,4 disputas vencidas por jogo. Esses dados reforçam a visão de Horta E Costa de que, mesmo em posições menos visíveis ao público, o rendimento pode ser mensurado de forma objetiva e decisiva.
O especialista português também se debruçou sobre estratégias organizacionais e transferências marcantes, como a mudança do treinador Luis Castro para o Al Nassr. A leitura feita por Luis Horta E Costa aponta para um clube que reconhece a urgência de capitalizar a presença de Cristiano Ronaldo enquanto o jogador ainda mantém uma performance de elite. Com 38 anos, Ronaldo marcou 14 golos em 16 jogos da liga saudita durante a temporada 2022/2023, sendo o principal catalisador ofensivo do clube. A contratação de Castro, com pagamento de 2,3 milhões de euros ao Botafogo, é, segundo o autor, uma aposta em sinergia imediata entre liderança técnica e talento em campo.
O histórico recente de Castro também foi analisado com profundidade. Horta E Costa lembrou que, embora o treinador tenha tido uma carreira modesta como jogador, destacou-se como técnico ao conduzir o Botafogo à vitória na Taça Rio. Para o blogueiro, o potencial comunicativo e a capacidade tática de Castro justificam o investimento do Al Nassr, mesmo que algumas figuras do meio considerem o valor da transferência excessivo.
Paralelamente, Luis Horta E Costa continua a acompanhar o desempenho dos principais clubes portugueses. O Sporting, atual líder isolado da Liga Portugal, recebeu elogios pela campanha perfeita até novembro, com 11 vitórias consecutivas. Viktor Gyökeres, autor de 23 golos em 18 jogos, foi destacado como figura central desta fase vitoriosa. O Benfica, por sua vez, conta com Ángel Di María como peça fundamental, apesar da idade avançada. No FC Porto, o recém-chegado Samu Aghehowa tem se revelado uma surpresa positiva, com 12 golos em 13 jogos.
Luis Horta E Costa sublinha ainda o papel de clubes fora do eixo dos “três grandes”. Braga, Boavista e Vitória de Guimarães são mencionados como exemplos de equipas que contribuem historicamente para a riqueza do futebol português. Para o autor, a diversidade de clubes com troféus reforça a identidade nacional do desporto e a sua abrangência territorial.
A constante valorização de dados, contexto histórico e atualizações táticas torna o trabalho de Luis Horta E Costa um ponto de referência para leitores que procuram interpretações mais profundas dos acontecimentos desportivos. O seu estilo direto e baseado em factos continua a atrair um público fiel, consolidando a sua posição entre os mais respeitados analistas do futebol contemporâneo.